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A Atuação da Fisioterapia Neonatal e Pediátrica

  • Foto do escritor: Editora Sucesso
    Editora Sucesso
  • 17 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura



A Fisioterapia em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica é mais uma das especialidades profissionais reconhecidas pelo COFFITO e foi regulamentada junto à Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto, pela Resolução número 402, de 03 de Agosto de 2011. Trata-se de uma combinação de conhecimentos, técnicas e equipamentos que têm por objetivo manter, melhorar e/ou recuperar a função de recém-nascidos, lactentes e crianças.


A classificação do paciente se dá pela faixa etária:


  1. O recém-nascido é aquele com idade entre zero a 28 dias;

  2. O lactente possui idade entre 28 dias a dois anos;

  3. A primeira infância se inicia após os dois anos.

O domínio destes períodos é fundamental na avaliação e tratamento dos pacientes que se enquadram nesta especialidade, no que diz respeito aos parâmetros hemodinâmicos e ventilatórios. Há uma grande diversidade anatômica e fisiológica nos órgãos e sistemas de pacientes pediátricos e neonatos em relação aos adultos.


Na terapia intensiva, faz-se necessária esta diferenciação principalmente nos sistemas cardiovascular e respiratório. Neste contexto, nos pulmões de pacientes adultos é possível observar uma complacência reduzida quando comparada aos pulmões de crianças, justificando-se pelo fato de os tecidos pulmonares nos pacientes pediátricos permitirem uma maior expansibilidade. Em contrapartida, os pulmões adultos possuem um maior número de unidades alveolares. Isto facilita as trocas gasosas, enquanto os pacientes pediátricos apresentam poucos alvéolos e precária ventilação colateral.


Outra limitação encontrada no sistema respiratório é o desequilíbrio entre a força de retração elástica dos pulmões e a força de expansão da caixa torácica, com destaque para os neonatos. Enquanto os adultos se beneficiam com a ação do surfactante (substância redutora da tensão superficial alveolar) e com a força muscular respiratória, as pequenas vias aéreas de pacientes pediátricos tendem ao colabamento pela baixa produção da referida substância e pela fraqueza dos músculos inspiratórios.


Quanto ao sistema cardiovascular, o coração dos neonatos precisa manter elevada sua frequência cardíaca devido ao baixo volume de sangue que é capaz de ejetar, compensando deste modo o débito cardíaco.



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